quinta-feira, 11 de novembro de 2010

TRABALHO DE PORTUGUES

TEMA=LENDAS PARAENSES

1)O QUE E LENDA?


Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos.
De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana.
Com exemplos bem definidos em todos os países do mundo, as lendas geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. Podemos entender que lenda é uma degeneração do Mito. Como diz o dito popular "Quem conta um conto aumenta um ponto", as lendas, pelo fato de serem repassadas oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que vão sendo recontadas.

2)CITE OS TIPOS DE LENDAS PARAENSES?

A Lenda do Pirarucu
legends-pirarucu.gif
pirarucu é um peixe da Amazônia, cujo comprimento pode chegar até 2 metros. Suas escamas são grandes e rígidas o suficiente para serem usadas como lixas de unha, ou como artesanato na forma de chaveiros, ou simplesmente vendidas como souvenirs.
A carne do Pirarucu é suave e usada em pratos típicos da nossa região. Pode também ser preparada de outras maneiras, frequentemente salgada e exposta ao sol para secar. Se fresca ou seca, a carne do pirarucu é sempre uma delícia em qualquer receita.
pirarucu ainda não é uma espécie em extinção...
A Lenda
Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos Uaiás que habitava as planícies de Lábrea no Sudoeste da Amazonia. Ele era um bravo guerreiro mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhuma motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir PirarucuTupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçú, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucú, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprêzo. Então Tupã enviou Xandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucutentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado porXandoré, acertou o coracão do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.

A MANDIOCA

A Mandioca
mandioca
A mandioca é uma raíz amidosa, muito volumosa usada para fazer um especial tipo de farinha (veja a foto). A farinha da mandioca faz parte da comida diária dos nativos da Amazonia, e é usada só ou acompanhada de arroz, batata, milho, e como acompanhamento para peixe, carne ou feijão. Esta raíz possui um forte veneno, cianide que precisa ser eliminado durante a preparação da farinha. Isto é feito durante o cozimento ou fermentação da raíz. A massa obtida é tostada e está pronta para armazenagem.
A Lenda
legends-farinha.jpg
Em épocas remotas, a filha de um poderoso tuxaua foi expulsa de sua tribo e foi viver em uma velha cabana distante por ter engravidado misteriosamente. Parentes longíquos iam levar-lhe comida para seu sustento e assim a índia viveu até dar a luz a um lindo menino, muita branco o qual chamou de Mani.
A notícia do nascimento se espalhou por todas as aldeias e fez o grande chefe tuxaua esquecer as dores e rancores e cruzar os rios para ver sua filha. O novo avô se rendeu aos encantos da linda criança a qual se tornou muito amada por todos.
No entanto, ao completar três anos, Mani morreu de forma também misteriosa, sem nunca ter adoecido. A mãe ficou desolada e enterrou o filho perto da cabana onde vivia e sobre ele derramou seu pranto por horas. Mesmo com os olhos cansados e cheios de lágrimas ela viu brotar de lá uma planta que cresceu rápida e fresca. Todos vieram ver a planta miraculosa que mostrava raízes grossas e brancas em forma de chifre, e todos queriam prová-la em honra daquela criança que tanto amavam. Desde então a mandioca passou a ser um excelente alimento para os índios e se tornou um importante alimento em toda a região.

O BOTO

A Lenda do Boto
legends-boto.jpg
Fotografia de Michael Goulding
Existem dois tipos de botos na Amazonia, o rosado e o preto, sendo cada um de diferente espécie com diferentes hábitos e envolvidos em diferentes tradições. Viajando ao longo dos rios é comum ver um boto mergulhando ou ondulando as águas a distância. Se diz que o boto preto ou tucuxi é amigável e ajuda a salvar as pessoas de afogamentos, mas o rosado é perigoso. Sendo de visão ineficiente, os botos possuem um sofisticado sistema sonar que os ajuda a navegar nas águas barrentas do Rio Amazonas. Depois dos humanos eles são os maiores predatores de peixes.
A Lenda
A lenda do boto é mais uma crença que o povo costumava lembrar ou dizer como piada quando uma moça encontrava um novo namorado nas festas de junho.
É tradição junina do povo da Amazônia festejar o nascimento de Santo Antonio, São João e São Pedro. Em estas noites se fazem fogueiras, se atiram foguetes enquanto se desfrutam de comidas típicas e se dançam quadrilhas e outras danças ao som alegre das sanfonas.
As lendas contam que em estas noites, quando as pessoas estão distraídas celebrando, o boto rosado aparece transformado em um bonito e elegante rapaz mas sempre usando um chapéu, porque sua transformação nao é completa, pois suas narinas se encontram no topo de sua cabeça fazendo um buraco.
Como um cavalheiro, ele conquista e encanta a primeira jovem bonita que ele encontra e a leva para o fundo do rio.
Durante estas festividades, quando um homem aparece usando um chapéu, as pessoas pedem para que ele o retire para que não pensem que ele é um boto.

3)QUE OUTROS TIPOS DE LENDAS VOÇE CONHECE?

The_Road_of_Destiny_by_akirmakA Mulher da Estrada
Essa também é muito conhecida, seu surgimento ocorreu em meados dos anos 50/60 devido ao grande crescimento de rodovias que se deu nesses anos. Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira (que pode ser trocada por uma índia ou prostituta) que fica na beira da estrada pedindocarona para os motoristas que passam, quando um resolve parar (muitas vezes caminhoneiros
Outras versões dessa lenda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por motoristas de táxi, nelas o taxista recebe uma passageira muito bela e jovem, ela pede uma corrida até um cemitério qualquer da região, chegando lá ela dá ao motorista o endereço de sua casa e diz que lá ele irá receber seu pagamento, no dia seguinte, quando o motorista vai receber o dinheiro, o pai da menina lhe diz que é impossível sua filha ter feito essa corrida, afinal, ela havia morrido há muitos anos. O taxista, sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa foto a menina que ele conduziu no dia anterior.

A BRINCADEIRA DO COPO



ouijaA brincadeira do copo
Junto com a Loira do Banheiro, essa é outra das mais famosas, até porque muitos dos que estão lendo isso agora já devem ter "brincado" de invocar espíritos com um copo alguma vez durante suaadolescência. A lenda em torno dela (fora a própriaefetividade da brincadeira) é a de um grupo de amigos que resolveu fazer a famigerada brincadeira durante uma festa, um deles era descrente e só desacanagem resolveu perguntar se alguém naquela mesa iria morrer recentemente, a resposta foi sim e logo em seguida o copo (em algumas versões ele é substituído por uma lapiseira) se estilhaça na frente de todos. Algum tempo depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não "respeitou” o espírito havia morrido num acidente de carro.

A LOIRA DO BANHEIRO





A Loira do Banheiro (ou a Mulher de Algodão, ou ainda aBig Loira)
Essa é sem dúvida a lenda mais conhecida da lista, já tinha ouvido diversas versões diferentes em diversos estados diferentes (já morei em Minas Gerais, São Paulo, Alagoas,Bahia e Espirito Santo, sou cigano mesmo rsrsr...) dessa mesma lenda, mas no final, a base era quase sempre a mesma. Uma aluna (algumas vezes uma professora) loira e muito bonita que aparece nos banheiros dos colégios assustando os estudantes que matam aula. Uma constate em todas as versões é o algodão, a Loira está sempre envolta nele, ou com ele saindo de suas feridas, olhos e ouvidos. Algumas versões a retratam como um professora que foi assassinada por alunos revoltados, que não satisfeitos, a torturaram fazendo cortes profundos em sua pele e enfiando algodão nas feridas. Em outras versões ela é uma aluna que morreu no banheiro da escola enquanto matava aula (às vezes devido a um escorregão que terminava com sua cabeça na privado, outras vezes ela morria sufocada com um mau cheiro que saía do ralo, bizarro mesmo!), após sua morte, seuespirito passou a ficar vagando pelos banheiros assustando os alunos que matam aula como ela fazia, nesse caso o algodão é referente aos tufos que os médicos enfiam no nariz, boca e ouvidos dos mortos por conta das secreções post mortem. Há ainda quem diga que pode-se invocar a Loira do Banheiro dando descarga três vezes, depois chutando o vaso uma vez e por fim virando-se rapidamente para o espelho.

4) ESCOLHA3LENDAS PARAENSES E FAÇA AS SEGUINTES POSTAGEMS DOIS TEXTO DAS LENDAS (HISTORIA) IMAGEMS DA LENDA ESSA IMAGEMSPODE SER EM VIDEOS OU IMAGEMS

As Amazonas
Tidas no princípio como fruto de uma observação mal feita pelos primeiros navegantes do Grande Rio; ou produto do delírio de um capitão espanhol; ou ainda, da ingenuidade clerical - sempre dispostos a aceitar o "absurdo" desde que viesse dos selvagens pagãos de um frei Gaspar de Carvajal ou Cristobal de Acunã; as Amazonas permanecem, ainda, quase meio milênio depois.


Amazonas, gravura de Walter Raleigh, 1601.

Etimologicamente, Amazonas significa "sem seios"; de A-Mazós, pois acreditavam os antigos que as famosas guerreiras da Cítia oblavam o seio direito para melhor manejarem o arco e flecha. Já o paraense Alfredo Ladislau dá-nos, numa terminologia nativa, um significado que é exatamente igual ao que a lenda de Heródoto difundiu: "Aquelas que não têm seios" ou no dizer dos índios Ikam-ny-abas. Já o Padre de Acunã informa que "Yacamiaba" é o nome dado ao pico que se destaca mais entre todos os outros", nas altas montanhas provavelmente do Tumucumaque - onde vivem "essas mulheres masculinizadas"; entretanto os Tapajós as conheciam por "cunhantensequina" ou "mulheres sem marido", que ao meu ver é a expressão mais adequada.

A COBRA GRANDE

Boiúna ou Cobra Grande
Falar das coisas da Hiléia no sentido superlativo, pode parecer exagero para o estrangeiro ou turista acidental. Contudo, a grandiosidade da Amazônia não se reflete apenas no seu gigantismo territorial, ela está presente também nos elementos da flora e da fauna, na malha hidrográfica, nas riquezas do subsolo, e mais ainda, nos mistérios da natureza, nos segredos ocultados pelos inúmeros igarapés, igapós, lagos, furos, etc. Arvores monumentais, rios cuja margem oposta não se consegue enxergar, e uma considerável gama de fatos estranhos fazem parte do cotidiano do nosso caboclo, mas que deslumbram os visitantes. É nesse palco que o mito da Cobra Grande mescla-se com o réptil, no cadinho das crendices populares.

De fato existem cobras enormes, grossas e compridas como os troncos das árvores, e quase todos que costumam viajar pela complexa teia aquática da região, bem como os ribeirinhos e moradores das matas, conhecem histórias da Cobra Grande ou já viram a "bicha" nalguma de suas aparições. Qualquer um que percorrer esses interiores poderá recolher dezenas de relatos que contam tanto do mito quanto dos ofídios monstruosos.

A Boiúna é uma corruptela de Mboi (cobra) e Una (preta), designação aplicada com mais propriedade ao mito; ao réptil é boiaçu ou boiguaçu, a sucuriju, classificada dentre as maiores cobras do mundo, juntamente com a jibóia e a sucuri. No Pantanal matogrossence a boiaçu é batizada de Anaconda.

Lendas que falam de dragões e serpentes de tamanho descomunal pertencem as mais diversas culturas e civilizações, desde tempos remotos, chegando em alguns povos a constituir motivo de adoração e base de seitas de fanáticos. O mito da cobra grande é um dos mais antigos.


O MAPINGUARI

Mapinguari
Esta criatura é descrita como um macaco de tamanho descomunal -5 a 6 metros – peludo como porco espinho, "só que os pêlos são de aço". Dentro dessa descrição - um grande macaco, "uma espécie de orangotango, coberto de longo e denso pelágio", etc.


Cada passo do Mapinguari mede três metros e seu alimento favorito é a cabeça das vítimas, geralmente pessoas que ele caça durante o dia, deixando para dormir à noite. Há aqueles que afirmam ser impossível matá-lo: é invulnerável. Noutra versão ele é apresentado como um ser dos mais fantásticos, com dois olhos, mas "três bocas", sendo uma debaixo de cada braço e outra sobre o coração. Essa última é considerada seu "calcanhar de Aquiles", pois quando ele abre a boca pode-se acertar seu coração, única maneira de matá-lo.


Em reportagens para a revista ISTOÉ nº 1266 e 1294 (05/01/1994 e 20/07/1994, p.35-36 e p. 44-47, respectivamente), o norte-americano David C. Oren, doutor em zoologia e especialista em biodiversidade amazônica do Museu Paraense Emílio Goeldi, derruba a lenda que o Mapinguari é um grande símio. Ele afirma a existência de um gigantesco bichopreguiça terrestre de 200 a 300 quilos e 2 metros de altura, ainda vivo nas selvas amazônicas, que ele diz ser o Mapinguari. O Dr. Oren baseia suas teorias, afirmações e pesquisas em restos fossilizados e relatos de índios e garimpeiros: “Conheci pelo menos 30 pessoas que viram o Mapinguari e mais de 100 que acharam seus rastros”.




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

vinhos

O vinho (do grego antigo οἶνος, transl. oínos, através do latim vīnum, que tanto podem significar "vinho" como "videira") é, genericamente, uma bebida alcoólica produzida por fermentação do sumo de uva.[1] Na União Europeia o vinho é legalmente definido como o produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos;[2] no Brasil é considerado vinho a bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas.

vinhos

PUBLICIDADE

A publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de idéias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, propaganda comercial.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O DESMATAMENTO NO BRASIL

O desmatamento no Brasil
O desflorestamento assim inicialmente chamado começou desde que os portugueses descobriram o país e não parou mais, porém só hoje é que as autoridades estão dando certo valor ainda não suficiente para acabar, mas o sinal de preocupação já é um grande passo. O desmatamento se iniciou no Brasil devido ao valor que o pau-brasil tinha na Europa ao ser comercializado, então os portugueses queriam lucrar com isto dando início a exploração de toda a Mata Atlântica, a madeira do pau-brasil era muito usada para a confecção de moveis, tingimento de tecidos e instrumentos musicais o que gerava caravelas carregadas de toras da madeira para o comercio europeu. Já com a exploração da Mata Atlântica chegou à vez da Floresta Amazônica que teve milhares de hectares tomados por madeireiras que se instalavam ilegalmente para fazer a exploração, as duas florestas são as maiores vítimas por serem também as mais importantes para o país, porém isso ocorre em todo o Brasil.
Outro grande fator que influenciou o desmatamento no Brasil e em todo o mundo foi à urbanização as mais importantes metrópoles sofreram um surto urbano o que levou a construção de muitos edifícios, pólos industriais, rodovias e propriedades privadas voltadas ao comércio fazendo com que diminuísse as áreas verdes gerando conseqüentemente o crescimento populacional e desenfreando o problema e o que acontece em todo o mundo que devasta áreas importantes verdes por descuido, desleixo ou simplesmente interesses econômicos como é o caso de fazendeiros que em busca de aumentar área de criação de gado ou a cultivação agrícola, são as queimadas inclusive nas épocas de estiagem entre os meses de junho e agosto em todo o mundo além dos fazendeiros queimarem hectares de áreas nativas isso ocorre ao devido de bitucas de cigarro, o hábito de colocar fogo em terrenos baldio para limpar isso tudo faz com que o fogo se espalhe rapidamente causando o desmatamento.
Para evitar este problema todos devem se unir para cada um fazer sua parte por isso evite comprar moveis sem fiscalização e selo de garantia, quando compram estará contribuindo para o desmatamento ilegal, plante árvores, incentive as crianças a este hábito, não jogue bitucas de cigarro e nem queime terrenos e áreas nativas, além de destruir a flora, ou seja, toda a vegetação presente está destruindo o habitat natural de muitos animais e consequentemente colocando-os em risco de extinção.